Em 1975, uma equipe de cientistas japoneses descobriram uma nova espécie de bactéria da família Flavobacterium vivendo em antigos tanques que continham água e resíduos de componentes de náilon. As Sp. KI72, como são chamas as bactérias, desenvolveram um tipo de enzima que as tornam capazes de digerir moléculas sintéticas de certos componentes de subprodutos fabricados com Nylon-6 tais como o dímero linear de 6 aminohexanoate quebrando-as em partes menores. Estas novas proteínas ficaram conhecidas como nylonases e jamais haviam sido encontradas antes da primeira sintetização do náilon (Produto que não ocorre na natureza) em 1935 pelo químico chamado Wallace Hume Carothers. As três enzimas produzidas pelas bactérias são significativamente diferentes de qualquer outra enzima produzida por bactérias da família Flavobacterium e são ineficazes na digestão de qualquer outro material se não os derivados do náilon.
Na década de 90, pesquisadores submeteram bactérias da espécie Pseudomonas aeruginosa em laboratório a um ambiente alimentado pelos monômeros, em pouco tempo, mesmo sem nenhum outro nutriente presente, foi observado a formação de colônias capazes de se desenvolver utilizando apenas o polimero sintetico como alimento. Em seguida, esses micro-organismos foram ambientadas em cadeias ainda maiores de náilon, cadeias mais difíceis de fazer o metabolismo, mas novamente novas colônias se formaram, mesmo não produzindo as mesmas enzimas fabricadas pelas bactérias encontradas nos antigos tanques das fabricas abandonadas.
Fonte: aem.asm.org