Jesus: O mito astrológico (A maior história já contada)

Desde o ano 10.000 A.C. a história abunda em pinturas e escritos que refletem o respeito e a adoração dos povos pelo sol e é simples entender o porquê, com o seu aparecimento todas as manhãs trazendo visão, calor e segurança, salvando-os do frio e do breu da noite repleta de predadores. Sem ele, todas as culturas perceberam que não haveria colheitas nem vida no planeta, estas realidades fizeram do sol o objeto mais adorado de todos. Todavia, os povos estavam também muito atentos às estrelas. As estrelas formavam padrões que lhes permitiu reconhecer e antecipar eventos que ocorrem de tempos em tempos, tais como eclipses, luas cheias... Eles catalogaram grupos celestiais naquilo que conhecemos hoje como constelações.

A cruz-do-zodíaco é uma das imagens mais antigas da humanidade, ela representa o trajeto do sol, numa figura que demarca através das doze maiores constelações no decorrer de um ano. A cruz também representa os doze meses do ano, as quatro estações, solstícios e equinócios. O termo zodíaco está relacionado com o fato de as constelações serem antropomorfismos ou personificações, como pessoas ou animais. As primeiras civilizações não só seguiam o sol e as estrelas como também as personificavam através de mitos envolvendo os seus movimentos e relações. O sol, com o seu poder de dar vida e salvar, também foi personificado como se representasse um criador ou um deus, deus-Sol, A luz do mundo, salvador da humanidade. As 12 constelações representaram lugares de viagem para o deus-sol e foram nomeados e normalmente representados por elementos da natureza importantes nesses períodos de tempo. Por exemplo, Aquarius, o portador de água é quem trás as chuvas da primavera.

Jesus Cristo nasceu da virgem Maria num 25 de Dezembro em Belém, anunciado por uma estrela no ocidente seguida por três reis para adorar o salvador, tornou-se pregador aos doze anos e aos trinta foi batizado por João Batista e assim começou seu ministério, Jesus teve 12 discípulos com quem viajou praticando milagres como curar doentes, andar sobre a água, ressuscitar mortos... Depois de ter sido traído pelo seu discípulo Judas e vendido por trinta pratas, foi crucificado, colocado em um túmulo, três dias depois ressuscitou e ascendeu aos céus.

Em primeiro lugar, a sequência do nascimento de Jesus é completamente astrológica:

- A estrela no ocidente que anuncia o nascimento é Sirius, a estrela mais brilhante no céu noturno que a cada vinte e quatro de dezembro se alinha com as três estrelas mais brilhantes do cinturão de Órion, essas três estrelas são chamas hoje como eram na antiguidade, três reis (Três Marias no Brasil), os três reis e a estrela mais brilhante, Sirius, apontam para o nascer do sol no dia 25 de Dezembro. Esta é a razão pela qual os três reis "seguem" a estrela à oeste em uma ordem que apontam o amanhecer, o nascimento do sol, nascimento de Jesus.

- A virgem Maria é a constelação Virgo, Virgo em latim significa virgem, Virgo também é conhecida como a "casa do pão" e a representação de Virgo é uma virgem segurando um feixe de espigas de trigo, esta casa do pão e seus símbolos nas espigas de trigo representam Agosto e Setembro, tempos de colheitas. Por sua vez, Belém em tradução literal é "Casa do Pão", Belém também é referencia a constelação de Virgo, um lugar no céu, não na terra.

- Outro fenômeno muito interessante que ocorre em 25 de dezembro, é o solstício de inverno. Do solstício de verão ao solstício de inverno os dias se tornam mais curtos e frios. Na perspectiva de quem está no hemisfério norte, o sol parece se mover para o sul aparentando ficar mais pequeno e fraco. O encurtamento dos dias e o fim das colheitas conforme se aproxima o solstício de inverno simbolizam a morte, a morte do sol, a morte de Jesus, o deus-sol. Pelo vigésimo segundo dia de Dezembro, o falecimento do sol estava realizado e faz com que ele atinja o seu ponto mais baixo no céu. Ainda nessa perspectiva, o sol pára de se mover por três dias, durante esses três dias o sol fica parado próximo ao cruzeiro do sul, ou Alpha Crucis (Cruz-alfa). Depois deste período em 25 de dezembro, o sol se move um grau para o norte trazendo perspectiva de dias maiores, calor e a primavera e assim se diz "O sol morreu na cruz (Alpha Crucis), ficou morto por três dias apenas para ressuscitar mais uma vez". Esta é a razão pela qual Jesus e outros deuses do sol compartilham a ideia de crucificação, morte de três dias e o conceito da ressurreição. É o período de transição do Sol antes de mudar na direção contrária no hemisfério note trazendo a primavera e assim a salvação. Todavia eles não celebram a ressurreição do sol até o equinócio da primavera, a páscoa, isso porque no equinócio da primavera o sol "domina o mal", as trevas, assim como o período diurno se torna maior que o noturno e a vida volta a prosperar quando a primavera emerge.

- A analogia mais óbvia de todas neste simbolismo astrológico são os doze discípulos de Jesus, eles são simplesmente as doze constelações do zodíaco, com que Jesus, sendo o sol, viaja junto.

- Jesus é o deus-sol, filho de deus, a luz do mundo (João 9:5), o salvador a erguer-se, aquele que renascerá (Mateus 28:7) assim como faz todas as manhãs (João 14:3). A glória de deus contra as trevas (2 Coríntios 4:6), quem defende todos das trevas (Romanos 13:12), assim como renasce todas as manhãs (João 3:3) e que pode ser visto através das nuvens (Marcos 13:26) lá em cima nos céus (João 3:13) com sua coroa de espinhos ou os raios de sol (João 19:5).

- Agora, nas muitas referências astrológicas ou astronômicas na bíblia, uma das mais importantes tem a ver com o conceito de "eras", através das escrituras há inúmeras referências a essa "era". Para compreender isso precisamos primeiro estar familiarizados com o fenômeno da precessão dos equinócios. Os antigos egípcios assim como outras culturas anteriores reconheceram que aproximadamente à cada 2.150 anos o nascer do sol durante o equinócio da primavera ocorria num diferente signo do zodíaco; Isso tem a ver com a oscilação lenta angular da terra quando ela roda sobre seu próprio eixo, é chamado de precessão porque as constelações vão para trás em vez de permanecerem no seu ciclo anual normal, o tempo que demora cada precessão através dos doze signos é de 25.765 anos, este ciclo completo é chamado também de "Grande ano" e algumas civilizações ancestrais sabiam disso, referiam-se a cada ciclo de 2.150 anos como "era"; De 4.300 A.C. à 2.150 A.C. foi a "Era de Touro", de 2.150 A.C a 1 DC. foi a "Era de Áries" e de 1 D.C. à 2.150 D.C é a "Era de Peixes", a era que permanecemos nos dias de hoje, e por volta de 2.150 D.C. entraremos na nova era, a "Era de Aquário". A bíblia se refere por alto ao movimento simbólico durante três eras, quando se vislumbra já é uma quarta. No velho testamento, quando Moisés desce o Monte Sinai com os mandamentos ele está perturbado ao ver sua gente adorando um bezerro dourado. Moisés chegou até a partir a pedra dos dez mandamentos e disse a todos para se matarem uns aos outros para se purificarem (Êxodo 32), a maior parte dos estudiosos da bíblia atribuem esta ira de Moisés ao fato de os israelitas estarem adorando um falso ídolo, ou algo semelhante, a realidade é que o bezerro dourado é Taurus (Touro, era de Touro) e Moisés representa a nova era de Áries, esta é a razão pela qual os judeus ainda hoje assopram com o chifre do carneiro, Moisés representa a nova era de Áries e perante esta era, todos devem largar a velha. Jesus é a figura portadora da era seguinte à de Áries, a era de Peixes (Ou dois peixes), o simbolismo de Peixes é abundante no novo testamento assim como Jesus alimenta 5.000 pessoas com pão e dois peixes (Matéus 14:17), no início do seu ministério enquanto caminhava pela Galileia conhece dois pescadores que o seguem. Jesus também assumiu que a data do seu nascimento é a data do início desta era, em Lucas 22:10 quando Jesus é questionado pelos discípulos quando será a próxima passagem depois de ele ir embora, Jesus responde "Eis que, quando entrardes na cidade, encontrareis um homem, levando um cântaro de água; segui-o até à casa em que ele entrar.", o homem que leva o cântaro de água é Aquarius, o portador da água, que é sempre representado por um homem a despejar uma porção de água, ele representa a era depois de Peixes e quando o sol, filho de deus, sair da era de Peixes, Jesus entrará na casa de Aquarius e Aquário é antes de Peixes na precessão dos equinócios, tudo que Jesus diz é que depois da era de Peixes chegará a era de Aquário. Todos já ouvimos falar sobre o fim do mundo, esquecendo o lado cartunista explícito no livro do apocalipse, a espinha dorsal nesta ideia surge em Mateus 28:20, onde Jesus diz "E eis que eu estou convosco todos os dias, até o fim dos séculos. Amém." ("Até o fim do mundo" em inglês), contudo, na tradução da bíblia a palavra "séculos" (ou mundo na bíblia inglesa) está mal traduzida, a palavra realmente usada era "aeon", que significa "era", "E eis que eu estou convosco todos os dias, até o fim da era. Amém.", Jesus como personificação solar de Peixes irá acabar quando o sol entrar na era de Aquário, este conceito de fim dos tempos e fim do mundo é uma má interpretação desta alegoria astrológica.

"Cristãos fundamentalistas, fascinados, eles pensam realmente que o mundo tem apenas 12.000 anos. Eu perguntei para um desses caras: 'Ok, e os fósseis dos dinossauros?', ele respondeu: 'Fósseis de dinossauros? Deus colocou-os lá para testar a nossa fé!'. 'Eu acho que o teu Deus te colocou aqui para testar a minha fé!' eu retruquei."

"A religião cristã é uma paródia sobre a adoração do sol, em que fora um homem chamado Cristo no lugar de sol e a pagar-lhe a adoração inicialmente efetuadas ao sol" (Thomas Paine - 1737/1809)

"Nós não queremos ser indelicados, mas temos que ser fatuais, não queremos magoar sentimentos, queremos ser academicamente corretos naquilo que compreendemos e sabemos ser verdadeiro, o cristianismo simplesmente não é baseado em verdades. Consideramos que o cristianismo foi apenas uma história romana, desenvolvida politicamente.".

A bíblia não é nada mais do que um literário astro-teológico.

Fonte: Trecho transcrito do documentário Zeitgeist - The movie
Fonte: "The Christ Conspiracy, The Greatest Story Ever Sold" - Acharya S.
Fonte: "The Zeitgeist Sourcebook" - Acharya S.
Fonte: "The World's Sixteen Crucified Saviors" - Kersey Graves
Fonte: "Anacalypsis" - Godfrey Higgins
Fonte: "La puta de Babilonia" - Fernando Vallejo